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Wednesday, November 12, 2025
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Katherine Quaid, Women’s Earth and Climate Action Network (WECAN),
Mulheres indígenas da Amazônia: Apelo por ação urgente para proteger as florestas e promover os direitos indígenas
Belém, Brasil — Na quinta-feira, 13 de novembro, mulheres indígenas líderes da Amazônia apresentarão apelos à ação e esforços de defesa para proteger a Amazônia, os direitos indígenas, as mulheres defensoras da terra, as florestas, a água, as comunidades e o clima global. Este evento será uma coletiva de imprensa organizada pela Women's Earth and Climate Action Network (WECAN) na COP30 em Belém, Brasil.
A América Latina é uma das regiões mais mortíferas para os defensores ambientais da terra, registrando consistentemente o maior número de assassinatos documentados de defensores da terra e do meio ambiente. Com 80% da biodiversidade restante do planeta existente nos territórios dos povos indígenas, ou gerenciada por eles, e a Amazônia à beira de um ponto de inflexão, os direitos e o conhecimento indígenas são fundamentais como solução climática e essenciais para o sucesso da COP30. As painelistas abordarão os impactos devastadores do desmatamento, das indústrias extrativas e do agronegócio na Amazônia e compartilharão chamados à ação e esforços de advocacy para proteger os direitos indígenas e a biodiversidade global.
Durante a coletiva de imprensa, a WECAN lançará a “Cartilha do Acordo de Escazú para Mulheres Defensoras da Terra e Comunidades da Linha de Frente”. O conjunto de cartilhas foi projetado para ajudar as mulheres defensoras da terra a navegar as leis domésticas de seus países para obter as proteções do Acordo de Escazú e contém informações específicas para diferentes países da América Latina e do Caribe, incluindo: Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia e Antígua e Barbuda.
Permitir que as mulheres participem com segurança nos processos de tomada de decisão ambiental é fundamental para abordar as causas profundas da degradação ambiental e do desmatamento, tornando o Acordo de Escazú uma conquista histórica na busca pela justiça ambiental. No entanto, em muitos lugares, persistem lacunas significativas entre o que a lei estabelece e a realidade cotidiana local. Essas cartilhas servem como recursos essenciais para navegar as complexidades jurídicas e garantir que os defensores da linha de frente recebam todas as proteções garantidas pelo Acordo de Escazú.
Coletiva de imprensa da COP30 – Mulheres indígenas da Amazônia: apelos por ações urgentes para proteger as florestas e promover os direitos indígenas
Quando: quinta-feira, 13 de novembro, das 16h30 às 17h
Onde: Sala de Conferências de Imprensa, Zona Azul, UNFCCC COP30
Quem:
Patricia Gualinga (Kichwa), líder Kichwa de Sarayaku, porta-voz da Mujeres Amazónicas Defensoras de la Selva (Mulheres Amazônicas em Defesa da Selva), coordenadora da WECAN Amazônia Equatoriana, Equador
Olivia Bisa Tirko (Chapra), presidente do Governo Territorial Autônomo da Nação Chapra (GTANCH), Peru
Secretary Puyr Tembé (Tembé), primeira secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará na Amazônia Brasileira e cofundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiros da Ancestralidade (ANMIGA), Brasil
Osprey Orielle Lake, diretora executiva da Rede de Ação das Mulheres pela Terra e pelo Clima (WECAN), Turtle Island/EUA
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